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O que acontece quando DISCUTIMOS

Sem se entender como homens e mulheres são diferentes, é muito fácil envolver-se em discussões que magoam não só o(a) nosso(a) parceiro(a) mas também as nós mesmos. O segredo para evitar discussões é a comunicação amável e respeitadora.

As diferenças e discordâncias não magoam tanto quanto a maneira como nós as comunicamos. Teoricamente, uma discussão não tem de ser prejudicial; pelo cotrário, pode ser apenas uma conversa estimulante que expressa as nosss diferenças e discordâncias. (Inevitavemente, todos os casais terão por vezes diferenças e discordâncias.) Mas falando de modo prático, a maioria dos casais começa por discutir sobre uma coisa e, cinco minutos depois, já está a discutir sobre as razões por que estão a discutir.

Inadvertidamente, a ferir-se um ao outro; o que poderia ter sido uma discussão inocente, facilmente resolvida com compreensão mútua e aceitação das diferenças, aumenta progressivamente até se tornar numa batalha. Eles recusam-se a aceitar ou compreender o ponto devista do(a) seu(ua) parceiro(a) por causa do modo como o assunto está a ser abordado.

Resolver um discussão requer uma ampliação dos nossos pontos de vista para incluir e integrar um outro poto de vista. Para conseguir essa ampliação é necessário sentirmo-nos apreciados e respeitados. Se a atitude do(a) nosso(a) parceiro(a) não é amável, a nossa auto-etima pode ficar feria ao adoptar o seu ponto de vista.

Quanto mais íntimos somos de alguém, mais difícil será ouvir objectivamente o seu ponto de vista sem reagir aos seus sentimentos negativos. Para nos protegermos de nos sentirmos merecedores do seu desrespeito ou desaprovação surgem defesas automáticas que nos fazem resistir ao seu ponto de vista. Mesmo que concordemos com o seu ponto de vista, podemos teimosamente insistir na discussão dele.

in "Os homens são de Marte, as mulheres de Vénus" de John Gray

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