Quando uma pessoa sofre maus tratos, rejeição, ou o seu cônjuge faz algo que não deveria ter feito, a pessoa sente-se agredida e a natureza humana clama por vingança. Não são poucas as vezes em que a pessoa se deixa dominar pelo ódio. Qando o ódio, a raiva ou a vingança estão presentes no coração de alguém, torna-se muito difícil comprender a importância de perdoar, bem como desenvolver o desejo de fazê-lo.
O perdão é o óleo dos relacionamentos: reduz o atrito e faz com que as pessoas se aproximem umas das outras. Uma pessoa com ressntimentos é incapaz de desenvolver relacionamentos profundos e verdadeiros. Um cônjuge ressentido destrói a possibilidade de intimidade no casamento, especialmente na área da comunicação. O outro cônjuge viverá com medo de ofender, sem coragem de comunicar-se com franqueza, receoso de que o parceiro se aproveite da sua vlnerabilidade. Finalmente, a amargura e o ressentimento vão dominar o relacionamento.
Quando a prática do perdão é comum no casamento, leva a uma intimidade crescente porque gera abertura na comunicação. Sentir-se amado a despeito dos seus erros e aceite, mesmo depois de ter ofendido o outro, leva a um sentimento de gratidão e a retribuir o amor assim manifestado com um amor mais profundo.
Atribui-se à esposa de Billy Graham a frase: "Um casamento bem sucedido é o resultado da união de dois grandes perdoadores." Sem perdão não há relação conjugal de êxito, pois vem sempre o momento em que, mesmo involuntariamente, nos magoamos um ao outro.
in "Vida Familiar - Construir em Amor", Area departamental da família da u.p.a.s.d.
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