"Discussões e querelas emocionalmente carregadas podem ser evitadas se entendermos o que o(a) nosso(a) parceiro(a) precisa e lembramo-nos de lho dar. As histórias seguintes ilustram como, quando uma mulher comunica os seus sentimentos abertament3 e o homem demonstra empatia por esses sentimentos, uma discussão pode ser evitada.
Lembro-me de uma vez em que eu e minha esposa tirámos férias. Quando partimos de carro e pudemos finalmente descontrair de uma semana agitadíssima, esperava que Bonnie estivesse feliz por estarmos a iniciar umas férias tão maravilhosas. Mas em vez disso, soltou um suspiro profundo e disse: "Sinto que a minha vidaé uma longa e lenta tortura"".
Fiz uma pausa, respirei fundo e então repquei "Sei o que queres dizer, sinto-me como se me estivessem a arrancar a minha vida, pedaço a pedaço". Ao dizer isto, fiz um movimento como se estivesse a torcer um trapo encharcado em água.
Bonnie inclinou a cabeça, concordando, e para minha surpresa sorriu e de repente mudou de assunto, dizendo quanto estava excitada por fazer a viagem. Seis anos atrás, isto não teria acontecido. Teríamos tido uma discussão e eu, erradamente, diria que a culpa era dela.
Teria ficado aborrecido por ela dizer que a sua vida era uma longa e lenta tortura. Teria tomado como algo pessoal e sentido que ela estava a queixar-se de mim. Colocar-me-ia na defensiva, explicando que a nossa vida não era uma tortura e que ela deveria estar agradecida por estarmos a gozar umas férias tão maravilhosas. De certeza que teríamos dicutido e passado umas longas e torturantes férias. Tudo isto teria acontecido se não tivese entendido e dado valor aos seus sentimentos.
Dessa vez, compreendi que ela estava apenas a expressar um sentimento passageiro. E não era uma afirmação a meu respeito.Como interpretei correctamente, não fiquei na defensiva. Com o meu comentári aerca do seu sentimento, sentiu-se completamente valorizada. Em resposta, ficou bastante receptiva comigo e eu senti o seu amor, aceitação e aprovação. Como aprendi a dar valo aos seus sentimentos,ela recebeu o amor que merecia e não tivemos qualquer discussão."
in "Os homens são de Marte, as mulheres de Vénus" de John Gray
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O que acontece quando DISCUTIMOS
Sem se entender como homens e mulheres são diferentes, é muito fácil envolver-se em discussões que magoam não só o(a) nosso(a) parceiro(a) mas também as nós mesmos. O segredo para evitar discussões é a comunicação amável e respeitadora.
As diferenças e discordâncias não magoam tanto quanto a maneira como nós as comunicamos. Teoricamente, uma discussão não tem de ser prejudicial; pelo cotrário, pode ser apenas uma conversa estimulante que expressa as nosss diferenças e discordâncias. (Inevitavemente, todos os casais terão por vezes diferenças e discordâncias.) Mas falando de modo prático, a maioria dos casais começa por discutir sobre uma coisa e, cinco minutos depois, já está a discutir sobre as razões por que estão a discutir.
Inadvertidamente, a ferir-se um ao outro; o que poderia ter sido uma discussão inocente, facilmente resolvida com compreensão mútua e aceitação das diferenças, aumenta progressivamente até se tornar numa batalha. Eles recusam-se a aceitar ou compreender o ponto devista do(a) seu(ua) parceiro(a) por causa do modo como o assunto está a ser abordado.
Resolver um discussão requer uma ampliação dos nossos pontos de vista para incluir e integrar um outro poto de vista. Para conseguir essa ampliação é necessário sentirmo-nos apreciados e respeitados. Se a atitude do(a) nosso(a) parceiro(a) não é amável, a nossa auto-etima pode ficar feria ao adoptar o seu ponto de vista.
Quanto mais íntimos somos de alguém, mais difícil será ouvir objectivamente o seu ponto de vista sem reagir aos seus sentimentos negativos. Para nos protegermos de nos sentirmos merecedores do seu desrespeito ou desaprovação surgem defesas automáticas que nos fazem resistir ao seu ponto de vista. Mesmo que concordemos com o seu ponto de vista, podemos teimosamente insistir na discussão dele.
in "Os homens são de Marte, as mulheres de Vénus" de John Gray
As diferenças e discordâncias não magoam tanto quanto a maneira como nós as comunicamos. Teoricamente, uma discussão não tem de ser prejudicial; pelo cotrário, pode ser apenas uma conversa estimulante que expressa as nosss diferenças e discordâncias. (Inevitavemente, todos os casais terão por vezes diferenças e discordâncias.) Mas falando de modo prático, a maioria dos casais começa por discutir sobre uma coisa e, cinco minutos depois, já está a discutir sobre as razões por que estão a discutir.
Inadvertidamente, a ferir-se um ao outro; o que poderia ter sido uma discussão inocente, facilmente resolvida com compreensão mútua e aceitação das diferenças, aumenta progressivamente até se tornar numa batalha. Eles recusam-se a aceitar ou compreender o ponto devista do(a) seu(ua) parceiro(a) por causa do modo como o assunto está a ser abordado.
Resolver um discussão requer uma ampliação dos nossos pontos de vista para incluir e integrar um outro poto de vista. Para conseguir essa ampliação é necessário sentirmo-nos apreciados e respeitados. Se a atitude do(a) nosso(a) parceiro(a) não é amável, a nossa auto-etima pode ficar feria ao adoptar o seu ponto de vista.
Quanto mais íntimos somos de alguém, mais difícil será ouvir objectivamente o seu ponto de vista sem reagir aos seus sentimentos negativos. Para nos protegermos de nos sentirmos merecedores do seu desrespeito ou desaprovação surgem defesas automáticas que nos fazem resistir ao seu ponto de vista. Mesmo que concordemos com o seu ponto de vista, podemos teimosamente insistir na discussão dele.
in "Os homens são de Marte, as mulheres de Vénus" de John Gray
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