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Conhecendo a Singularidade do seu Filho

"Estou convencido de que uma das maiores razões para a rebeldia entre os jovens é que existe expectativas depositadas neles que não são compatíveis com os seus "caminhos". (...) Os pais talvez tenham um sonho específico que esperam ver realizado pelo filho.Conheço um pai que pagou para que seu filho jogasse futebol, apesar do interesse obvio do filho pelas artes Por quê? Porque o pai nunca conseguiu realizar seu próprio sonho em função das limitações da vida. Portanto, ele quis ver o filho realizando o sonho que ele não pôde realizar. A partir de um certo ponto de vista, isso é compreensível.Mas é muito frustrante, e pode ser terrivelmente destrutivo. Pessoa jovens quere se descobrir, encontrar os próprios caminhos e não aceitar ideias de outras pessoas sobre quem eles são e o que deve ser forçados a fazer.
(...)
Seus filhos se fazem conhecer todos os dias. Não vacile.Não permita que os seus sentidos fiquem embotados. Não ignore o que está vendo e ouvindo. Preste atenção em seus filhos quando eles estiverem brincando. Observe atentamnte o que eles fazem, como fazem e aquilo de que gostam. Essas são boas dicas, requentemente repetidas.Potanto, preste atenção! Quando vir seu filho fazendo algo bom e bem feito, estimule-o, acolha-o. Se as crianças claramente apreciam tipos específicos de actividades, crie mais oportunidades para que as explorem.
(...)
Conhecer o seu filho não é um exercício que virá automaticamente. Ele exige observação aguçada e determinação sensível em busca do conhecimento de que você precisa.Transforme cada dia com o seu filho em uma oportunidade de descobrir quem ele é por dentro.Não estou a sugerir que observe e registre as acções como se os filhos fossem um grupo de cobaias de laboratório. Aprenda  conhecê-lo como você o faria com qualquer outra pessoa, como um amigo ou um companheiro.Passe muitos momentos com ele além dos compromissos de rotina. Comunique-se. Faça perguntas. Observe o que deixa a criança feliz, aborrecida, estimulada, agitada, furiosa. Procure dons naturais para desportos, música ou estudos. Converse com professores, líderes de grupos de jovens e outros pais.
Empenhe-se em descobrir a identidade de cada filho!"

Charles R. Swindoll in "Filhos: da Sobrevivência ao sucesso"

Tempo de Qualidade Vs Quantidade de Tempo

"Recentemente, li a seguinte história real sobre o evangelista Billy Graham:

Sua fama crescia rapidamente, tendo começado cinquenta anos antes, durante uma série extraordinária de encontros realizados em Los Angeles. Milhares de pessoas estavam participando, incluindo estrelas do cinema, atletas e todos os tipos de celebridade. Todas vieram para ouvir o homem, para conhecer o homem. Conforme entrava na oitava semana em Los Angeles, essa série consumia todo o tempo e a energia de Graham. Deus falava através dele de forma poderosa.

Aproximando-se do fim da cruzada, a cunhada de Graham, acompanhada do marido, foi a Los Angeles. O casal levou uma criança com eles. O evangelista arranjou um tempo no meio da agenda lotada para poder se encontrar com os parentes. Durante esse encontro, comentou que a menina era uma gracinha, e perguntou:
- De quem ela é?
A cunhada, surpresa, ficou de bocaaberta.
- Como assim? Ela é sua. Ela é sua, Billy.

O Sr.Graham já estava por tanto tempo longe de casa que nem mesmo reconheceu a pequena Anne quando ela foi levada à cruzada. Naquela noite, o grande evangelista decidiu que passaria mais tempo em casa com os filhos.

Não se deixe enganar pelo mito da "qualidade do tempo". Quantidade de tempo é o que será requisitado de você como pai, seu primeiro papel na vida de seus filhos pelos próximos e muitos anos.
Leva-se tempo para conhecer alguém profundamente. Muito tempo! É preciso encontrar o tempo que você acredita não ter. Tempo para parar, olhar, ouvir, estimular e amar. Tempo que, ao olhar para trás, você não se arrependerá de ter dedicado."

Charles R. Swindoll in "Filhos: da Sobrevivência ao sucesso"

Valores Humanos e Festas Infantis

"Há pouco tempo atrás tive oportunidade de participar de algumas comemorações de aniversário. As festas aconteceram todas em “Buffets” infantis e as crianças, em sua maioria, eram da mesma sala de aula. A escola, por sua vez, adopta uma filosofia de não exclusão e integração. Portanto, se algum aluno decide convidar um colega de classe, tem que convidar todos.

O que observei nestas festas, ao contrário da proposta inicial, foi a falta de integração das crianças. Fascinadas pelos brinquedos diversos, muitas chegavam e nem cumprimentavam o aniversariante. Sem falar na caixa reservada para o depósito dos presentes, parecendo mais um passaporte para as horas de entretenimento. O aniversariante não abriu quase nenhum pacote e quando o fez, foi tempos depois de ser entregue. Por conseqüência não sentiu aquela emoção deste gesto, ou seja, de receber o carinho de um amigo ou conhecido (talvez aí estivesse uma oportunidade para estreitar os laços com os "menos chegados" da classe).

Aprendemos que, aniversário, é uma data especial, ocasião para confraternizar com as pessoas que gostamos e reforçar os laços de amizade.
Entretanto, o que ocorreu nestas festas parece ter distorcido este sentido. Parecia mais um evento de lazer que um encontro humano. Impessoal. Não estariam aí alguns valores sendo transmitidos de uma forma oculta? Ou seja: " o outro vale pelo que tem" , “o outro me serve como degrau ou instrumento para um benefício próprio"?

Quantas vezes não somos testemunhas de actos na vida adulta que trazemvesses pressupostos?
Daí surge a dúvida: Convidar todos ou apenas aqueles "mais chegados"? Trazer pessoas para casa ou alugar um “Buffet”? Diante destas escolhas, vale lembrar que as crianças absorvem idéias e sentimentos todo o tempo. Que tipo de mundo queremos para nós e para elas?

É necessário resgatar o sentido e a importância da amizade e suas formas de celebração, para não transmitirmos, de forma inconsciente, valores que muitas vezes combatemos."


Thelma C. de Canhete
Psicóloga especializada em Psicopedagogia

Criança, a Alma do Negócio (parte 5)

Criança, a Alma do Negócio (parte 4)

Criança, a Alma do Negócio (parte 3)

Criança, a Alma do Negócio (parte 2)

Criança, a Alma do Negócio (parte 1)

Documentário brasileiro, muito interessante, sobre a influência dos media nas crianças:

IMPORTANTE: Reformar o nosso TEMPO!

Gostamos muitíssimo dos nossos filhos mas, muitas vezes, não temos tempo para os ver crescer e, principalmente, para os ajudar a crescer. A vida é agitadíssima ! Estamos constantemente a correr de um lado o para o outro, no sentido de lhes dar as melhores condições de vida!
Mas será que , apesar de todas as circunstâncias que nos envolvem, não temos mesmo tempo? Os cafés, os cabeleireiros, os ginásios, as lojas dos shoppings… estão cheios de pais que se queixam de falta de tempo para os seus filhos. Muitas vezes o pai e a mãe têm tempo para ver o futebol, o jornal ou o telejornal, tempo para ver a novela, o concurso, para por a conversa em dia ao telefone, para navegar na internet, e para muitas outras coisas… mas se um filho vem para falar com ele, muitas vezes ouve a resposta: “AGORA NÃO, DEPOIS”. Um depois, que acaba, quase sempre, por não acontecer.
Temos tempo para aquilo que nos agrada e não nos dá demasiado trabalho!
O que acontece é que, para podermos descansar de um dia agitado, gostamos de fazer aquilo que nos dá prazer e preferimos que os nossos filhos não nos incomodem. Então, rodeamo-los de todos os brinquedos e meios que os possam distrair como: o computador, a TV, IPODs, Consolas, PSPs, telemóveis, etc.
No JPN diz: “Cinco horas é quanto as crianças portuguesas passam, em média, por dia, na companhia dos meios de comunicação”.
Eu pessoalmente não sou contra a televisão. Sou contra o mau uso que fazemos dela, o tempo que perdemos com ela, a importância que lhe damos e, principalmente, o deixar os nossos filhos em frente ao ecrã, vendo tudo o que está a dar sem, por vezes, termos a noção do que estão a vêr. Certamente ficaríamos preocupados se estranhos viessem falar com eles, mas deixamos que estranhos entrem pela nossa casa através do ecrã e passem todas as filosofias, conceitos e imagens que desejam para a mente dos nossos filhos.
Não queiramos queimar toda a tecnologia que temos ao nosso dispor, mas temos de aprender a usar aquilo que temos, ensinando os nossos filhos, desde cedo, a fazer escolhas.
Um estudo da Duracell Toy Survey, de 2007, revela que, de toda a Europa, as crianças portuguesas são as que menos brincam, diariamente,  com os pais. Do total de inquiridos, apenas 6% das crianças portuguesas, referem brincar diariamente com os pais. A Duracell pretende alertar os pais e as famílias portuguesas para uma problemática que tende a aumentar de ano para ano com os novos ritmos de vida impostos pela sociedade moderna.
Acredito que muitos pais não descobriram a tempo que existe uma única maneira de não gastar tempo com os filhos: Basta não os ter!
O psicólogo inglês Steve Biddulph, um dos mais requisitados especialistas em educação de crianças diz: “Esta é, com certeza, a geração mais abandonada de todos os tempos”.
Um dos problemas que se coloca hoje em dia é que os pais demitem-se das suas funções de pais e delegam para terceiros a educação dos seus filhos. Passam a responsabilidade à escola, à igreja, aos avós, etc.. que deveriam ser apenas auxiliares dos pais nesta difícil tarefa de educar uma criança.
Muitos pais pensam que criar um filho fica apenas por dar-lhe de comer, de vestir, levá-lo ao médico, colocá-lo em boas escolas, nos escuteiros, na natação, no piano, etc… mas é essencial passar valores, criar uma ligação, um identidade!
Hoje em dia fala-se muito do TEMPO DE QUALIDADE, para que os pais não se sintam culpados do pouco tempo que dedicam aos seus filhos. Mas, o que terá mais influência na passagem de valores: 5 horas de televisão ou 15 minutos de conversa com um pai? Será que o pouco tempo que por vezes passamos com os nossos filhos é o suficiente para os influenciar positivamente, contra as várias influências que eles sofrem no seu dia a dia?
Num relatório da conhecida UNICEF é dito que: “As crianças dos países ricos passam a maior parte do dia longe dos pais. Os países mais ricos não estão a dar a atenção que deviam às crianças, que passam a maior parte do dia confiados a outros, enquanto os pais trabalham.”
Cada um de nós tem de estabelecer quais as verdadeiras prioridades da sua vida. Será que temos procurado dar o melhor de nós, aproveitando, por exemplo, a tenra idade dos nossos filhos para semear a semente dos bons valores, ou continuamos a desculpar-nos apenas com a falta de tempo? Um dia podemos acordar e descobrir que talvez seja tarde demais! Se qdo eles queriam ir ter connosco nós dizíamos “AGORA NÃO”, poderá chegar a altura em que sejam eles que já não nos querem mais ouvir! PENSE NISSO!
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Ensaiar e preparar o futuro

"Comunique com os seus filhos para antecipar as tentações e os desafios que eles provavelmente terão de enfrentar no futuro. Incentive-os a representar determinados papéis como se estivessem num ensaio. Ponha-os a imaginar certos cenários para determinar como é que eles poderiam lidar com situações difíceis. Os pais não quererão,obviamente, ter uma filha de 16 anos sozinha com um rapaz no banco de trás de um carro à meia-noite de sábado. Mas se ela acabar por se encontrar nessa situação, hão-de querer que ela esteja preparada. Se o rapaz tentar convencê-la a fazer coisas que ela não quer fazer com a lengalenga do "Se me amasses realmente, fazias...", será útil que a rapariga já tenha respostas prontas e saiba reconhecer que aquele palavreado não passa de manipulações típicas de um rapaz daquela idade. Se estiver preparada, a rapariga pode bem ver que o rapaz só tem uma coisa na cabeça e responder 'Que comentário tão estúpido e manipulador. Se me amasses, não tentarias manipular-me".

O mote dos escuteiros está certo: estejam preparados, Pais, levem isto a peito quando comunicarem com os vossos filhos. Olhem em frente e preparem-nos para situações típicas que poderão ocorrer. Os advogados nunca vão para um julgamento sem anteciparem as possíveis provas e testemunhos que o outro lado poderá vir a apresentar." in "Família em Primeiro Lugar" - Dr.Phil McGraw

Não me rendo!

"É altura de dizermos, enquanto pais: "Eu não me rendo, não desisto. Não me deixo intimidar pelas influências que arrastam os meus filhos e a minha família. Não aceito que crianças desorientadas sejam o normal hoje em dia. Não aceito as epidemias de drogas, álcool e sexo no segundo e terceiro ciclos de escolaridade. Não aceito uma criança que se faz de surda quando digo 'Apanha os teus brinquedos e para de bater na cabeça da tua irmã.' Não vou continuar a educar como se tivesse medo de os meus filhos não gostarem de mim se eu exigir mais do seu comportamento, do seu aproveitamento escolar, ou do seu esípirito, à medida que lhes ensino que, na vida, é importante estabelecer boas relações pessoais.

Não sentirei culpa nem procurarei compensá-los vestindo-os com roupas de marca e enchendo-os de brnquedos desde o infantário! Não estou incumbido de ser amigo deles, a minha , função é ser seu pai, o seu protector, o seu professor e o seu líder. Hei-de virar-me do avesso, se preciso for, para romper com qualquer herança familiar que possa estar a contaminar o modo como conduzo a minha família e como lido com os meus filhos.

Dêem-me as ferramentas, a orientação e as técnicas específicas e eu farei tudo para socializar os meus filhos de tal modo que eles fiquem imunes às muitas promessas sedutoras de gratificação instantânea, às realidade falsas e aos estilos de vida provocadores do mundo acelerado de hoje. Não vou deixar que a televisão ou a internet tomem conta deles, só porque a comunicação, hoje, se faz apenas pelo correo electrónico, pelos pager e pelos telemóveis. Em vez disso, vou ligar-me a eles 'à moda antiga' e prepará-los para lidar com um mundo que os ameaça e lhes desfoca a imagem que têm de si mesmos. Vou criar o orgulho, a unidade, a lealdade e o 'espírito e equipa' que é tão decisivo numa família feliz" in "A Família em Primeiro Lugar" de Dr.Phil McGraw

Família... conceito obsoleto?

"Os cínicos dir-lhe-ão que a "família" está a tornar-se obsoleta na nossa sociedade acelerada, que não passa de um conceito ultrapassado e perdido, enterrado num mundo atarefado de pessoas "iluminadas". Estou aqui para lhe dizer que não é assim. Hoje a família é ainda mais importante do que foi nas gerações passadas, e a sua erosão é inaceitável. É uma batalha que podemos e temos de vencer. É uma batalha que venceremos com toda a certeza: basta fazer o trabalho de casa com dedicação. Enquanto pais, temos o poder de encaminhar os nossos filhos numa rota de sucesso. Se não sentirmos este poder, é necessário criarmos coragem para estar à altura do desafio. Os nossos filhos serão abençoados numa dimensão que excede tudo o que podemos imaginar

(...)Acredito que as famílias, a sua e a minha, podem crescer, sobreviver e até florescer! Mais: acredito que os pais podem assumir a nobre função de liderar a família através do labirinto moderno e reafirmar os valores e princípios que definem aquilo que desejam para os seus filhos e a sua família. Tudo o que precisam é de energia e de um plano realente bom. No que diz respeito à energia, basta sentirmos o amor que temos no coração para sabermos que temos também a força e a energia para responder a este desafio, criando um ambiente que torne os nossos filhos e as nossas famílias imunes ao ruído de um mundo que, por vezes, parece ter enlouquecido completamente. " in "Família em Primeiro Lugar" - Dr.Phil McGraw

Desculpa-me... mas foi sem querer!

Certa vez, o meu filho, que na altura tinha 4 anos acabados de fazer, estava a comer um sandes com queijo fresco num shopping quando, sem querer, deixou cair um bocado de queijo e pisou com o pé. De imediato mostou ansiedade pelo que tinha feito e sentia-se culpado. Ainda lhe mostrei que tinha sido um acidente e para não se preocupar que a senhora viria limpar. Mas o que me tocou, foi que ele sentiu necessidade de ir pedir desculpa à senhora que estava a cuidar das limpezas do recinto. Ele apercebeu-se que, mesmo não tendo sido propositadamente, tinha feito algo de errado que prejudicaria a outra pessoa e não descansou enquanto não foi pedir desculpa.

Quantas vezes nós erramos e desculpamo-nos dizendo "Não foi por mal, foi sem querer", não assumindo a culpa do erro? Mas ao não assumirmos que errámos (consciente ou inconscientemente) acabamos por não sentir a necessidade de pedir desculpa. Outras vezes, até pedimos desculpa (não muito convictos) e acrescentamos de imediato: "mas foi sem querer", como quem diz, nem tentes me culpar, ou me dar um sermão!

A verdade é que muitas vezes, consciente ou insconscientes disso, temos atitudes e fazemos coisas que podem prejudicar os outros, e em muitos casos até entristecer e ferir!

Porque não começar hoje pela nossa família a pedir desculpa se fizemos algo de errado, mesmo que não tenha sido por mal? Essa palavrinha mágica pode fazer toda a diferença na sua vida e na vida da sua família... basta utilizá-la!!

Disciplina - Desenvolvimento Moral

No livro "A Criança e a Disciplina" de B.Brazelton e J.Sparrow (Ed.Presença) é nos dito o seguinte:

"A disciplina é a maneira de os pais orientarem o desenvolvimento moral das criança. Com a capacidade de perceber a perspectiva do outro, a criança consegue ver que as regras levam em conta as necessidades de todas a pessoas e não só as suas. (...)
Se alguém lhe perguntar por que não pode tirar o brinquedo, a criança de 4 ou 5 anos provavelmente responderá: "Porque a polícia me leva para a cadeia". No entanto, o objectivo principal dos pais é ensinarem os filhos a comportarem-se convenientemente, quer haja ou não pessoas a ver.
Como se dá esta extraordinária mudança? Ao fazerem sentir à criança que terá de sofrer as consequências do seu mau comportamento, os pais podem escolher ente duas abordagens. Ou apresentam a consequência de forma a demonstrar o se poder sobre a criança, (a frase "porque eu digo que é assim" é um exemplo típico) ou apresentam a "lei" de maneira a demonstrar a sua justiça e a razão de sua existência ("sabes que vais ter de devolver esse brinquedo. Também não gostavas que te tirassem as tuas coisas sem pedirem.")
Se ensinarem as crianças a obedecer às regras porque elas são justas e não porque têm mais poder, os pais estão a prepará-las para respeitarem a lei, quando o poder dos pais já não for superior ao da criança!

Apesar de isto demorar mais tempo, o  objectivo dos pais é ajudar a criança a utilizar a sua crescente empatia para "fazer a coisa certa" pelo seu próprio bem, mesmo que os adultos não estejam lá para a punirem caso não o faça.
Como pais, devemos ajudar os nossos filhos a encontrarem a sua própria motivação para se conduzirem de acordo com um código moral. Mais cedo ou mais tarde, serão demasiado crescidos para que estejamos sempre presentes a impor a disciplina quando se portam mal. Os filhos precisam de ter a certeza de que tornaram seus os valores que lhe oferecemos."

Que influências sofrem as nossas famílias?

No Livro "A Família em Primeiro Lugar", o conhecido Dr.Phil McGraw, apresentador da série "Dr.Phil" e um dos especialistas mais destacados na área do comportamento humano, escreve o seguinte:

"Sei e sinto que,enquanto pais, partilhamos algums prioridades importantes. Tal como você, eu amo a minha família mais do que tudo no mundo e quero que estejamos todos em segurança, com saúde, felizes e que sejamos prósperos em tudo o que fizermos, tanto no seio da família como quando saímos para o mundo. (...)
Como pais, a nossa missão é tomar consciência de tudo o que pode ter um impacto potencial sobre as nossas famílias. Temos de desenvolver a sensibilidade particular em relação àquelas coisas que podem constituir uma ameaça para a nossa existência tranquila e feliz, quer essas ameças provenham do mundo exterior, quer tenham origem dentro da nossa própria casa, nos nossos corações, ou nas nossas histórias pessoais.

As pessoas que entram no nosso mundo famíliar vêm dos mais variados universos: professores, treinadores, família alargada, colegas da escola e outros. Alguns são bem intencionados, outros não. Estas pessoas podem ter prioridades evalores que são diferentes das nossas e que podm afectar profundamente a forma de pensar, de sentir e de se comportar dos nossos filhos, bem como a sua personalidade adulta. O bombardeamento dos media pode destruir a moral e os valores mesmo das famílias mais coesas, se não tomarmos um cuidado especial para controlar e contrariar essas mensagens. A televisão, a música e os filmes fabricam heróis e ícons com uma completa insconsciência sobre aquilo que estes glorificam.

É nosso dever, enquanto líderes das nossas famílias, certificarmo-nos de que estamos a contrariar e não  a contribuir para esta loucura. Temos de assegurar-nos de que não ameaçamos as nossas famílias, a partir do interior, devido à nossa própria incapacidade de adaptação, devido a prioridades mal definidas e à ausência de liderança,ou porque usamos de forma errada os produtos e as técnicas da educação de que fomos alvo.

Como pais, não somos certamente as únicas influências nas vidas dos nossos filhos. Por isso, temos, pelo menos, de garantir que somos a melhor e a mais convincente."

Bem Vindos!

Neste blog proponho-lhe que pare e pense!
Vivemos num mundo agitado, que nos absorve de tal maneira, que é com muita dificuldade que conseguimos parar e pensar! Somos constantemente levados, pelas exigências da vida moderna, a ter de decidir qual a prioridade do dia... será o meu bem-estar? Afinal, se eu não cuidar de mim, quem cuidará? Será a minha carreira? Se não cuidar do meu emprego, prejudico a mim e a minha família! Será a minha família? Os meus filhos? Será que outros não me podem ajudar a fazer isso enquanto eu trato das exigências da vida?  Como equilibrar tudo isto? O que é realmente importante?
Sugeria-lhe uma série de reflexões que vêm da leitura de livros, de palestras, e da experiência do dia a dia, para que possa, por si próprio, concluir aquilo que é melhor para si, e para os que o rodeiam.... a sua família!
Por isso PENSE, PENSE na FAMÍLIA, PENSE com a FAMÍLIA, PENSE no melhor para a FAMÍLIA...seja feliz e torne os outros felizes!